07 abril 2010

Boteco "Pêxe pôde" eleva a cultura musical de Imperatriz

Jairo Moraes – Repórter
Diego Leonardo – Editor

Na Praça União, próximo ao Centro da cidade de Imperatriz, encontra-se um modesto e minúsculo boteco que, também, serve de quitanda. Era para ser apenas mais uma simples vendinha como as milhares que existem por aí, salvo que esse local carinhosamente chamado de "Pêxe pôde" é um ponto de encontro para aqueles que apreciam uma boa música, dessas que não se ouvem em qualquer lugar.

O recinto possui seus clientes fiéis, que vai de velhos viciados em baralho à universitários incomuns, esses últimos estão sempre fugindo dos forrós comerciais e da invasão avassaladora do sertanejo universitário. Por lá, aparecem sempre tipos curiosos e um tanto originais, pessoas de todas as idades se aglomeram no balcão para discutirem de tudo e, é claro, apreciarem suas canções prediletas.

O tradicional "Pêxe pôde" possui um vasto acervo musical raramente visto em outro lugar da cidade. O responsável por tal proeza chama-se Lourival, mais conhecido como "Lôro", um figura de uns trinta anos, professor de Matemática e amante da música. Geralmente nos finais de semana, "Lôro" executa para seus fidelíssimos clientes os mais variados estilos musicais, dos anos oitenta pra baixo, “acima disso não rola em hipótese alguma”, afirma Lourival.

“Oferecemos aqui uma mesclagem extremamente rica, que vai do samba ao flash back, da velha guarda ao rock progressivo, passando pelo baião, xaxado, indo parar no bumba-meu-boi e no tropicalismo”, ressalta ele.

Segundo Rodrigo Sousa,freqüentador assíduo do boteco, é este arsenal musical ímpar que precisa ser reconhecido como patrimônio cultural da cidade de Imperatriz.

Um comentário:

  1. Ai Jairo, esse seu estilo despojado de escrever é encantador. (risos)

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